terça-feira, 3 de julho de 2007

Flexisegurança

O conceito de "flexisegurança" vai ser importado da Dinamarca! Ou será o conceito de “dinamarca” que vai ser importado da Flexisegurança?!

Se não reparem:

Em certo país, por onde grassam petizes capazes de fazer a espargata (flexibilidade) e onde todos os seres vivos usam capacetes amarelos das obras (segurança) nasceu a cantora Dina. Nos intervalos de compor músicas foleiras para letras de gosto não menos duvidoso de autoria de uma qualquer flor romântica + contracção de lobo com novato + verbo fazer na 1a pessoa do condicional, esta senhora tinha o hábito de jogar matraquilhos…
Estava um dia Dina no país dos matraquilhos, quando encetou um bonito trauteio de uma das supracitadas melodias! Foi o horror, os seus adversários saltavam por detrás da mesa do secular jogo, quais soldados tolhidos pelo petardo lançado às suas barricadas, trucidados e moribundos, bradando esgares de dor…. E eis que se não quando alguém que assistia ao cenário dantesco, apercebendo-se da oportunidade de concretização que Dina tinha diante de seus olhos, dá um passo em frente e, em câmara lenta, grita bem alto e em voz distorcida: “Dina, marca!”.
E assim surgiu um novo conceito, que caracteriza a arte daquele que, dotado de manha e astúcia, faz uso de técnicas menos éticas e moralmente duvidosas para ganhar a um adversário um qualquer jogo de sorte ou azar (sim, também se pode usar no poker, visto a técnica da Dinamarca ter extravasado claramente as fronteiras do pais dos matraquilhos!).

Claro que tal técnica só poderia ter sido criada num país como a Republica da Flexisegurança. Tal sucede por ser um conceito flexível e por se poder manipulá-lo com relativa segurança (mas com os devidos cuidados, uma vez que a polícia de estado flexisegurancesa da blogosfera pode estar à espreita!), como a experiência subsequente atesta:

Dinamarca = (prefixo usado comummente para criar a noção de díade) + (símbolo químico do sódio) + (larga expansão de água salgada conectada com um oceano) + [(camel) – (palavra que designa substancia assaz nutritiva e dulcíssima que mais não é do que fezes de abelha)].

1 comentário:

Confrade Mor disse...

Eu sabia que havia algo estranho..